terça-feira, 14 de janeiro de 2014

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Medieval Chant of the Templars. Antiphona: Salve Regina

Cistercian chant - In Timore Dei

Ambrosian chant - Ecce apertum est Templum tabernaculi

Cistercian chant - Oliva fructifera

Chant des Templiers - Da Pacem Domine Fiat Pax in virtute Tua.avi

Le Chant des Templiers, Salve Regina, Manuscrit du Saint Sépulcre de Jér...

Martín Códax (c.1230): Cantigas de Amigo - Ensemble Triphonia

Bailemos nos ja todas and Eno sagrado en Vigo by Ensemble Alcatraz, with...

Cantigas de Amigo - Enas Verdes Ervas

Vozes Alfonsinas | Os trovadores: imagem romântica, música medieval

Ira - Iluminura



Iluminura do Livro de Horas de Robinet Testard, do último quartel do século XV, que representa a ira, um dos condenáveis sete pecados capitais.
    Na imagem vemos Leviatão, o alado diabo negro de asas vermelhas, a incitar um possesso da ira, o qual está montado num horroroso lobo, ao mesmo tempo que come a maçã vermelha da tentação e empunha uma adaga com a ponta abaixada, como a querer apunhalar-se.
    A tarja inferior mostra uma intensa luta, onde todos lutam até à exaustão, pois as mulheres blasfemam e se insultam, os acirrados cães se mordem com intensidade e os iracundos homens matam-se raivosamente. A cena pretende ilustrar que a ira destrói as relações humanas e é a causa próxima do ódio e das desavenças, porquanto a ira «é a debilidade de coragem, movida pela vaidade, pelo orgulho, pela injúria, pela loucura e pela má vontade».

http://iluminura.blogs.sapo.pt/tag/iluminura

Grifo

Grifo



Grifo, que advém do latim tardio gryphus, e este do grego clássico grypós, é o animal mitológico que foi mais utilizado na iluminura e na Arte em geral. Teve a sua origem na Mesopotâmia e dali passou à iconografia assíria, grega, etrusca, bizantina e romana, um pouco por toda a parte, a fim de iluminar telas, jóias, bronzes, granitos e esculturas desde tempos remotos. Animal fantástico, com cabeça, parte dianteira, patas da frente e asas de águia agregados num corpo posterior de leão. Desenhando-se, quase sempre, em postura rampante, foi incorporado na antiga heráldica da família real de Inglaterra, como uma das bestas de suporte do escudo. Foi, também, utilizado como suporte do escudo do rei Filipe II de Espanha e pelo imperador Maximiliano do México. Por sua vez o rei Afonso I de Nápoles fundou a Ordem do Grifo, com um grifo de ouro como emblema. Em Portugal, em alguma iconografia, o Infante Dom Henrique, o Navegador, é representado adornado com o colar grifado.

Livro de Horas de Robinet Testard



 Iluminura do Livro de Horas de Robinet Testard, do último quartel do século XV, que representa a luxúria, um dos sete pecados capitais.

    Ambas situações representam as duas maneiras em como o ser humano é tocado pelo deleite da luxúria, através do corpo e da alma. No palco cimeiro vemos um jovem cavaleiro ricamente enfarpelado, vestido de vermelho, verde, branco e azul, ornado com uma farta cabeleira loira cacheada, cujas botas de cano alto exibem umas descomunais esporas, tão simbolicamente fálicas, trazendo na mão direita um exuberante pássaro, que por sua vez seduz com a entoação do seu belo canto. Monta um descomunal bode, provido duns colossais testículos, símbolo da luxúria, agarrando os cornos do animal para manter o equilíbrio.

    Na parte inferior, e bem no centro da cena da luxúria cortesã, uma jovem mulher de amarelo é assediada por três luxuriantes homens, sendo que um deles já a abraça por trás, com evidente agrado da donzela. À direita, do observador, outro varão levante a saia duma dama de azul, tocando nas suas partes intimas com a sua mão esquerda, enquanto ela tenta resistir e repelir a violenta abordagem. Atrás do homem, uma jovem vestida de vermelho assiste com manifesto agrado e êxtase à obscenidade.

    À esquerda, Asmodeus, príncipe do Inferno, provido duns longos cornos, assiste à cena, que ele próprio dirige e impulsiona com um diabólico dedo da mão direita, entregando as ovelhas ao lobo. O demónio Asmodeus representa o pecado da lascívia desde tempos bíblicos, sendo apontado como aquele que conduziu e submeteu Sodoma à suprema luxúria.




Iluminura

Iluminuras de Dante

The masterpiece of the Florentine poet Dante Alighieri (1265-1321), The Divine Comedy was the most widely illuminated book of medieval literature, embraced as a subject for manuscript illumination within a decade of the author’s death. Conceived as an epic poem in three parts - Inferno (Hell), Purgatorio (Purgatory), and Paradiso (Paradise) – which are in turn subdivided into short sections called cantos, the Comedy is Dante’s personal account of a vision that he had during Holy Week in the year 1300.
The codex in New Haven is one of the finest examples of early Divine Comedy manuscripts to have survived, its remarkable state of preservation allowing full appreciation of the brilliant decoration and regular, harmonious writing. Conforming to an early type of Divine Comedy illustration, the illuminations are confined to the first page of each book, rather than to the whole text, as in later.
On folio 11, within an orange initial N (“Nel mezzo del cammin di nostra vita” [In the middle of the journey of our life]), marking the beginning of the first canto of the Inferno, appears an enthroned figure of Divine Justice. Winged, with a polygonal nimbus framing her head, and wearing a white and pink gown lined with green, she is seated on a lion, bearing a raised sword in her right hand and scales in her left. The brilliant palette, large, simplified forms and schematic rendering of the features are clear indicators of Don Simone’s authorship.
The second illuminated leaf is folio 27v, on which a large initial P in the middle left of the page, containing a second nimbed female figure with pink wings and an orange robe over a gilt tunic, illustrates the first canto of the Purgatorio (“Per correr migliore acqua alza le vele” [To course over better waters (now) lifts her sails]). Seated on a bank of clouds against a blue background, the figure cradles in her lap a nest in which perches a pelican feeding her young with blood from her own breast; an image known as the Pelican in Her Piety, it was a popular medieval symbol for the sacrifice of Christ and emblematic of Charity.
The last illuminated page is folio 54r, containing a large letter L to illustrate the beginning of the first canto of the Paradiso (“La gloria di colui che tutto muove” [The glory of him who moves all things]). Within the initial stands a third nimbed figure with green wings, wearing a white cape lined with green and orange and a blue dress, on which is emblazoned a head surrounded by golden rays. She is holding burning flames in both hands, while above her head floats a blue disk studded with stars, among which is visible a small crescent-shaped moon. The identity of this figure is less easily ascertained than in the previous two initials in the codex. It can be identified most probably as Divine Love.
Iluminator: Don Simone Camaldolese (active 1378-1405 in Florence)
Italian illuminator. He was a Camaldolese monk of Santa Maria degli Angeli, Florence, the scriptorium of which was an important centre of manuscript production. Documented there between 1378 and 1389, he was a slightly younger contemporary of Don Silvestro dei Gherarducci, and he was probably the teacher of Lorenzo Monaco. His signature Simon de Senis in an Antiphonary completed in 1381 (Florence, Biblioteca Medicea-Laurenziana) indicates that he was from Siena, although his work shows both Florentine and Sienese stylistic traits. His sweet, lyrical colour range of pale straw-yellows and lively turquoise shades shows knowledge of such Sienese artists as Lippo Vanni, while the ponderous forms are typical of the prevalent style practiced by such artists as Andrea and Jacopo di Cione Orcagna and Giovanni del Biondo in mid-14th-century Florence. Source.

Jordi Savall & Hesperion XXI - Hov arek (Chant rustique)

Jordi Savall & Hesperion XXI - Hayastan yerkir (Ode a la patrie)

codex medieval

Iluminura

Iluminuras Medievais

Reino de Anjou

Rei René I

Rei René I, o Bom, pintura do século XV





Rei René I, o Bom, pintura do século XV




Elmo



O leme grande ou heaume, também chamado de leme panela, balde e barril. Elmo da Alta Idade Média surgiu no final do século XII, no contexto das cruzadas e permaneceu em uso até o século XIV. Eles foram usados por cavaleiros e infantaria pesada nos exércitos europeus entre 1220 e 1400 aproximadamente. No entanto eles foram utilizados amplamente pelos cavaleiros cristãos na Terceira Cruzada (1189-1192).

Tres Riches Heures


Tres Riches Heures – Um dos mais belos, e um dos mais notáveis manuscritos iluminados da Idade Média. Faz uma menção da propagação de criaturas do zodíaco em nosso corpo e como o afeta. De uma luminosidade a parte a ilustração nos fascina pelo seu poder de atrair a atenção de quem a vê.

Psalter of Saint Louis,1253-1270

Psalter of Saint Louis,1253-1270. Manuscrito século XIII – Bibliotheque Nat.,Coll.des Manuscripts, Paris, France


Fonte: São Luís - Biografia - Jacques Le Goff.

Luís IX da França

O rei Luís IX da França ao embarcar para a última cruzada em 1270. Manuscrito séc. XIV.

Cenas da Vida de São Luís


Pintura de Simone Martini (Siena, 1284, Avignon, 1344)
Cenas da Vida de São Luís, têmpera no painel, Galeria Nacional Capodimonte, Napoli, Itália.


Luís IX (1226-1270) tornou-se rei aos 12 anos de idade, sendo colocado no trono sob a regência chefiada pela sua mãe, Branca de Castela. Embora a sua menoridade tenha terminado, oficialmente, em 1234, Branca dominou o seu filho até morrer, em 1252. A canonização de Luís, em 1297, a importância do seu reinado na santificação da monarquia, aos olhos de seus súditos, e a sua preocupação com as cruzadas foram os aspectos mais enfatizados do seu reinado. João de Joinville, que acompanhou Luís numa cruzada, escreveu a memória das suas experiências, depois de 1304, para a instrução do futuro Luís X (1314-1316). Joinville apresenta inúmeros exemplos, ilustrando a piedade de Luís, o seu amor pelos pobres, a sua caridade e ascetismo pessoal, o seu horror à heresia e à blasfêmia e a sua reverência pela justiça.

No entanto, o enquanto rei na terra, São Luís deixou um legado misto: centralizou e institucionalizou o Governo, governou num período de relativa concórdia doméstica, alargou significativamente a jurisdição apelativa do tribunal real e não era uma ferramenta nem dos papas nem do clero francês. Todavia, deixou uma dívida esmagadora, justificada em grande parte pelas suas duas cruzadas. A sua maturidade foi dominada pelo desejo de tomar a Palestina. Depois de recuperar-se de uma grave doença, partiu para o Oriente em 1248. A sua cruzada foi um verdadeiro desastre, para ele e para o Estado francês: a sua saúde ficou arruinada e o tesouro vazio. Luís considerou que o fracasso desta cruzada era consequência dos seus próprios pecados e envergou uma camisa de cabelos, como penitência, até o fim da sua vida.
Mais importante ainda foi a perseguição da ideia, até o fim do seu reinado, de que, para atenuar a sua humilhação, teria de fazer uma conquista bem sucedida. O seu rendimento anual em 1244 era, aproximadamente, cerca de um quarto do que a primeira cruzada lhe tinha custado. Cobriu a diferença tomando propriedades aos judeus, cobrando impostos de cruzadas aos súditos do reino, à Igreja francesa (apesar de ter a aprovação do papa) e contraindo empréstimos junto aos banqueiros genoveses e dos Cavaleiros Templários. O seu alargamento da justiça real também se revelou lucrativo, mas exigia custos administrativos adicionais.
Filipe Augusto tinha permitido aos nobres do norte fazerem uma cruzada contra os heréticos “albigenses” do sul sul da França, mas não tomara parte ativa nessa ação. Luís VIII e São Luís perseguiram, intensivamente, os albigenses. O condado de Tolosa reverteu para a Coroa em 1270, como resultado direto da intervenção real. A outra única grande adição de Luís IX ao domínio real foi a compra do condado de Mâcon, em 1239.
Vimos como Luís IX regularizou as relações com a Inglaterra em 1259. O acordo desagradava tanto na França como na Inglaterra; podia-se apelar para o tribunal real francês na Gasconha, acabando os franceses por adquirir o direito de reunir tropas nessa área. Luís negociou uma trégua semelhante com Jaime I de Aragão, que entregou as suas pretensões para o Languedoc e para a Provença enquanto luís abandonava as pretensões francesas para Barcelona e para o Roussillon. Em nenhum dos casos os resultados foram permanentes; as hostilidades com os ingleses, em relação a Gasconha, irromperam em 1290, bem como as com Aragão, em relação ao seu apoio a Manfredo contra Carlos de Anjou, o irmão mais novo de Luís, na Itália. Luís permitiu que os inquisidores papais reunissem tribunais na França, mas recusou aceder aos pedidos do papa para uma cruzada contra o imperador Frederico II. Ao ajudar Carlos de Anjou, Luís deu início a um envolvimento fatal a longo prazo.


Torneio Medieval

Ritual de Investidura de um Cavaleiro do Século XII




1. [Invocação do Senhor, de Cristo e da Santa Mãe de de Deus]
2. “Senhor, ouve as nossas preces, e digna-te abençoar com a Majestade da tua mão Direita esta espada, com que este Servidor desejou ser cingido, para que ela sirva para a proteção e defesa das igrejas, das viúvas, dos órfãos e de todos os servos de Deus contra o furor dos pagãos, e leve a todos os assaltantes terror e medo”
3. {Invocação da proteção divina]
4. “Quanto a ti, agora que estás a ponto de ser feito cavaleiro recorda estas palavras do Espírito Santo: “Valente guerreiro, cinge a tua espada (Salmo 45:4); esta espada, é de fato a do Espírito Santo, que é a palavra de Deus. Com esta imagem, afirma pois a Verdade, defende a igreja, os orfãos, as viúvas, os que rezam e os que trabalham , ergue-te prontamente contra aqueles que atacam a santa igreja, para surgir coroado, na presença de Cristo, armado do gládio da Verdade e da Justiça”
5. “Recebe esta espada, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, amém.
6. Recebe esta lança, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, amém.
7. Recebe este escudo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, amém.
8. Recebe estas esporas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, amém”

Ordinatio militis de Itália do Sul (século XII), ed. R.Elze, Konigskronung und Ritterweihe. Institutionen, Kultur une Gsesllschaft im Mittelatter. Festschrift Josef Fleckenstein zu seinem 65. Geburstag Sigmaringen, 1984,p.341

Batalha de Agincourt

Franceses prisioneiros, Batalha de Agincourt, manuscrito séc. XV

Batalha de Agincourt

Batalha de Agincourt, manuscrito século XV.

Henrique V, rei da Inglaterra

Henrique V, rei da Inglaterra. Pintura século XV

Ilustração Batalha de Agincourt




Ilustração Batalha de Agincourt, John Gilbert, final séc. XIX.

Antonello da Messina

Detalhe -Antonello da Messina – Annunziata, (1475).

Hugo van der Goes, Adoração aos Pastores

Hugo van der Goes, Adoração aos Pastores Portinari Retábulo (1475-1476)

A virgem e a Criança, Roger Van Weyden

A virgem e a Criança, Roger Van Weyden, 1454, óleo sobre tela, Wysokość: 31,9 cm.

Altarpierce de Ghent, cidade flamenga


Altarpierce de Ghent, cidade flamenga, 1432. Óleo 350×461 cm, localizado no interior da catedral de St. Bavo.

A contemplação dos Anjos

Benozzo Gozzoli, A contemplação dos Anjos, Florença, Palácio dos Médicis, 1459-1461

Torneio Medieval

Manuscrito medieval

Manuscrito medieval, século XIV, BNF - França

Manuscrito BNF, século XV

Manuscrito BNF, século XV

Cabeças medievais

Lutrell Psalter

O Lutrell Psalter escrito e iluminado no segundo quarto do século XIV: contém os salmos, e cantigas, calendários e as festas das igrejas e seus festivais e dias dos santos para as respectivas rezas e outras liturgias.

Rothschild Hagadá

Esta é uma edição fac-símile estritamente limitada a 550 cópias numeradas do Hagadá Rothschild, parte de uma coleção medieval maior conhecida como o Miscellany Rothschild.

O belíssimo e amplamente decorado Rothschild Hagadá , escrito em 1479, no norte da Itália, é parte maior de um manuscrito medieval iluminado conhecido como Miscellany Rothschild que se encontra na coleção do Museu de Israel.

Brasão de Armas de Henrique VIII da Inglaterra

Brasão de Armas de Henrique VIII da Inglaterra (1509-1547). Sem dúvida uma obra de arte. Requeria estudos dos arautos

Manuscrito século XV

 Edward III e Henrique, duque de Lancaster, da Ordem da Jarreteira, cada um usando um manto azul sobre a armadura e túnica. exibindo seus braços. Manuscrito século XV, British Library.

Justas



Justas espetáculos, geralmente e predominantes no início do século XVII. Continham toda a pomba de um grandioso acontecimento. Realizados com certo exagero na indumentária do cavaleiro e do cavalo, continham o conteúdo e a essência de um show. Mas o desafio era instigante e levado muito a sério.



Manuscrito alemão do século XV

          Manuscrito alemão do século XV, da cidade de Nuremberg.

Cavaleiros em Justas

 Cavaleiros em Justas, Árvore Carlos Magno Século XV, (1443). Fonte: BNF, MS. 13467 FL. 29, Paris, França.

Manuscrito medieval, do século XIV

Manuscrito medieval, do século XIV, início do XV, justas de chão comuns à época.

Manuscrito século XIV

Manuscrito século XIV, British Library, FL, 78 Exp

Joana D'Arc

Detalhe manuscrito final do século XV, França BNF.

Joana D'Arc

Manuscrito século XV, início do século XVI, França BNF. Fl. Gallica.

Manuscrito século XV

Manuscrito século XV, dançando nos jardins do castelo. BNF Fla.81.K.